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terça-feira, 30 de abril de 2013

Review - Amplificador de Guitarra - TITAN - Pedrone - por Christian Castro

Olá amigos,

é com muita satisfação que apresento o video-review do amigo Christian Castro, idealizador e coordenador do grupo de discussão AMPLIFICADORES VALVULADOS S.A.

Neste review ele apresenta o amp e ainda demonstra a variedade de timbres do amp.

Enjoy it!



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terça-feira, 10 de abril de 2012

Análise (Review) - Guitarra Strinberg Tele CLG-89T

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E aí pessoal, tudo em cima?

Estou de volta para falar desta notável guitarra, creio que uma das campeãs em custo-benefício da Strinberg, principalmente para aqueles que buscam timbres clássicos e vintages. Trata-se do modelo Tele da marca, o CLG-89T.

Relembrando, as guitarras Strinberg, são desenhadas nos Estados Unidos, fabricadas na China e distribuídas no Brasil pela Sonotec (www.sonotec.com.br).

Mais uma vez destacamos o acabamento da Strinberg, inigualável na faixa que preços que seus instrumentos se situam.

Como todas as guitarras da marca, esta guitarra tem corpo sólido (Ash), coisa rara na faixa de preços que ela ocupa. Braço e Escala em Maple e  disponível na cor natural da madeira (na verdade um verniz com tom amarelado, que produz um efeito muito bonito).

A parte elétrica é composta por 2 captadores Strinberg Single, clássicos do modelo Telecaster, com 1 (um) controle de volume e 1 (um) controle de tonalidade. A chave tem 3 (três) posições: 1 - Ponte; 2 - Ambos; e 3 - Braço.


A ferragem é composta por uma ponte fixa do tipo Tele, com tarraxas do tipo Die Cast.


Em comparação com outros modelos Tele (concorrentes) na mesma faixa de preço, a Strinberg é sem dúvida a mais bonita e bem acabada. Quanto ao som, o timbre é bem fiel ao que uma Tele propõe, uma guitarra com ganho menor, porém com muita definição nas notas.

Ela possui uma pequena caixa de ressonância, que deixa seu timbre bastante particular e com mais sustain. Mas não pense que ela é semi-acústica, pois o corpo é sólido, a caixa de ressonância é apenas um plus a mais. Aliás, um excelente plus.


Em geral é uma guitarra lindíssima e bem acabada, um dos melhores acabamentos da marca.

 Pontos positivos: são muitos.
* Destaca-se primeiramente o acabamento. O verniz é muito bem aplicado em toda a superfície da guitarra. O corpo é solído em ash. Não é a guitarra mais barata da marca, mas podemos ressaltar o custo-benefício, pois custa de R$ 700,00 a R$ 800,00, o que em comparação à qualidade do acabamento é um grande atrativo.
* Os captadores são muito equilibrados, com ótimo desempenho em todas as cordas e posições da chave seletora. O timbre é bem claro e definido, além de uma ótima sensibilidade e ataque.
* A aparência/design também é um destaque, a guitarra é simplesmente linda. Principalmente a pequena caixa de ressonância no corpo, que dá um charme especial.

Pontos negativos:
Por se tratar de uma categoria de instrumento mais econômica, obviamente a ferragem é mais econômica, mas nada que comprometa o uso do instrumento.


Concluindo, é um instrumento cujos pontos positivos ultrapassam de longe os negativos. No geral, poderia concluir que é uma compra de excelente custo-benefício. Este instrumento com certeza irá superar as expectativas de muitos. Se fosse fazer um upgrade, seria no máximo a troca de tarraxas por outras Schaler ou Gotoh. Fora isto não vejo necessidade de mudar mais nada.

Para quem é recomendado o modelo?

O modelo Tele é recomendadíssimo para quem curte timbres e estilos vintage. Se gosta de Classic Rock e Blues, certamente, irá adorar esta guitarra. Não que não seja possível tocar sons mais pesados, mas é que a vocação do instrumento é outra.

Apesar do preço em conta, eu não tenho receio algum de "colocá a guita na estrada" e até mesmo realizar gravações profissionais, como ocorre com outros modelos da marca.


NOTAS (de 1 a 10):

Design/Aparência/Acabamento: 10
Construção/Robustez: 9
Definição/Qualidade do timbre: 9
Tarrachas: 6
Timbre/Captadores: 9
Ponte: 9
Custo-benefício: 10

MÉDIA/NOTA FINAL: 8,86

PONTUAÇÃO: Péssimo (1-2), Ruim (3-4), Bom (5-6), Ótimo (7-8), Excelente (9), Excepcional (10)

Obs.: Vale lembrar que um equipamento cuja MÉDIA/NOTA FINAL fique acima de 6 pode ser considerado um equipamento satisfatório, e acima de 8 poderá ser classificado como de uso profissional.


Um abraço!


Elvis Almeida
Guitarrista - Endorsee Strinberg
www.elvisalmeida.com


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sexta-feira, 16 de março de 2012

Análise (Review) - Contrabaixo Ativo Strinberg CLB-11A

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Ninguém acredita, mas também já toquei baixo em algumas bandas (risos)...

Por isso resolvi fazer um Review do Contrabaixo Strinberg CLB-11A de 5 (cinco) cordas e com captação ativa.

Assim como as guitarras, os contrabaixos Strinberg são desenhados nos Estados Unidos, fabricados na China e distribuídos no Brasil pela Sonotec (www.sonotec.com.br). Também como as guitarras, o contrabaixo apresentou um acabamento inigualável na faixa que preços em que se situa.

O corpo é sólido em basswood, com braço em maple e escala em rosewood, estando disponível nas cores Preta, Vermelha degradê e Prata. 

A parte elétrica é composta por 1 captador Strinberg MMB, com 1 (um) controle de volume e 3 (três) controles de tonalidade. A chave tem 2 (duas) posições: 1 - Captação Simples (Single); 2 - Captação Dupla (Humbucker). O modelo é ativo apenas.


O CLB-11A possui um timbre bem encorpado e com voicing voltado para os graves, principalmente na captação passiva. Na captação ativa, os médios são mais aparentes permitindo usar a técnica de slap com facilidade, apesar de seu timbre ser muito mais adequado para Rock e Heavy Metal, especialmente das décadas de 60, 70 e 80.

Pontos positivos:
São muitos, mas como sempre destaca-se o custo-benefício, pois trata-se de um contrabaixo vendido por preços que variam entre R$ 800,00 a R$ 900,00. O acabamento e o timbre também superam as expectativas. Toquei por mais de 2 (duas) horas direto com ele e não desafinou nenhum pouco.

Pontos negativos:
Considerando a categoria à qual este instrumento pertence (instrumentos acessíveis), praticamente não há pontos negativos. Qualquer upgrade poderia reclassificar o contrabaixo em outra categoria superior.

Concluindo, é um instrumento cujos pontos positivos ultrapassam de longe os negativos. No geral, poderia concluir que é uma compra de excelente custo-benefício. Este instrumento com certeza irá superar as expectativas de muitos.


NOTAS (de 1 a 10):

Design/Aparência/Acabamento: 9
Construção/Robustez: 9
Tarrachas: 7
Timbre/Captadores: 8
Ponte: 8
Custo-benefício: 10

MÉDIA/NOTA FINAL: 8,5

PONTUAÇÃO: Péssimo (1-2), Ruim (3-4), Bom (5-6), Ótimo (7-8), Excelente (9), Excepcional (10)

Obs.: Vale lembrar que um equipamento cuja MÉDIA/NOTA FINAL fique acima de 6 pode ser considerado um equipamento satisfatório, e acima de 8 poderá ser classificado como de uso profissional.


Um abraço!


Elvis Almeida
Guitarrista - Endorsee Strinberg
www.elvisalmeida.com



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quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Análise (Review) - Danelectro FAB Metal

Teste do pedal de distorção para guitarra FAB Metal da Danelectro na Central do Rock

Desta vez, escreverei sobre um pedal que me surpreendeu demais, o Danelectro FAB Metal modelo D-3, uma pequena stompbox com um punch de "cair o queixo".

Não subestime este pedal pelo seu preço (em torno de R$ 60,00), que chega a ser mais barato que muito handmade feito em lata de sardinha.

O pedal é montado num gabinete de plástico usinado que lhe confere uma aparencia muito bacana, bem vintage. Mas vintage é só a aparência, pois a distorção produzida por ele é bem moderna, high gain e encorpada.

Há mais de dois anos venho publicando Reviews de pedais e outros equipamentos. Em muitos pedais de overdrive/distortion, tenho me queixado da falta de sensibilidade e compressão para ligados. Isto não ocorre com o FAB Metal, com o controle de Gain no meio (50% ou 12 horas), os ligados já saem firme e com compressão suficiente para solos. Em cerca de 75%, o punch e a compressão deste pedalzinho chega a ser monstruoso, comparando com outros pedais da categoria.

Recentemente publiquei um artigo sobre como escolher um pedal de drive, ao qual remeto o leitor, pois será muito importante para compreender os aspectos analisados aqui. Veja o link:

http://www.centraldorock.com.br/2012/02/dica-como-escolher-seu-pedal-de.html

Remissão feita, vamos a uma análise mais detalhada:

I - Robustez/Durabilidade:
Apesar de ser confeccionado em plástico usinado, sua construção transmite muita confiança. É óbvio que não será tão resistente como se tivesse uma chave DPDT de aço de altíssima qualidade, ou tivesse gabinete de metal, como ocorre com os pedais Marshall. Por isto mesmo, não obterá nota máxima, mas façamos justiça, por R$ 60,00 (sessenta reais) a construção supera as expectativas.

II - Equalização:
Apesar do circuito tonal interferir no timbre mesmo com ajuste em 12 horas, já que não há bypass de equalização, percebe-se que sua equalização fixa é bem puxada para sons mais pesados, concentrando-se em espectros que valorizam o som scooped do Metal. Ajustando a equalização em 12 horas, percebemos um timbre voltado para médios, mas sem exageros. Girando em sentido anti-horário, o timbre tende a ficar bem scooped, "matando os médios" e valorizando os graves e agudos. No sentido horário, o timbre caminha para os médio-agudos e agudos. Apesar da equalização possuir apenas um controle de tone, a atuação do mesmo foi cuidadosamente planejada para dar o máximo de possibilidades dentro do estilo Heavy Metal, é claro. O mínimo ajuste já interfere no resultado. Por isso, recomendo muita paciência na hora de "timbrar".

III - Nível de Distorção/Controle de Ganho:
Neste ponto, esclarece-se que mesmo no mínimo o pedal irá distorcer. O ajuste de ganho não interfere no volume final do pedal, típico de um pedal que não é destinado a ser usado como booster. Seu alto ganho, assim como sua equalização, demonstra sua vocação, qual seja, sons pesados. Seja Heavy, Trash ou Death Metal, o D-3 tem ganho suficiente para levar o som das principais bandas desses estilos.

IV - Definição do Drive:
Não chega a ser um pedal com drive "estratosférico", o famosíssimo Metal Zone distorce muito mais. Mas mesmo com drive bastante high gain, com os ajustes certos do pedal e do amplificador, a clareza da distorção é digna de nota, sem deixar o som muito abelhudo ou irritante. Assisti diversos vídeos na Internet com este pedal, e parece até outro. Nos vídeos o som é estridente e cansativo, lembrando um "enxame de abelhas". Creio que tudo é uma questão do amplificador e sua equalização. Amplificadores com altofalantes menores tendem a produzir um som mais agudo e estridente. Quanto ao ruído, não posso dizer que seja ultrasilencioso, mas também não é barulhento. Para mim só incomodou com o ganho (Drive) no máximo, e mesmo assim, somente ao parar de tocar. Durante a performance, sequer dá pra perceber. Ou seja, está dentro da normalidade para um pedal distortion focado em sons pesados.

V - Resposta e Granulação do Drive:
A resposta do pedal é muito rápida, o que facilita bastante para riffs rápidos e pesados. Quanto à granulação derivada da clipagem da onda, é rápida o suficiente para ter uma resposta legal, porém é recomendável muito cuidado na equalização para não deixá-la abelhuda, pois está longe de uma granulação de um overdrive low gain.

VI - Equipamentos utilizados:
Para os testes, utilizei meu amplificador 100% valvulado Black Cat Bone da Tubeamps ligado numa caixa Landscape SPDT-112 e também um combo transistorizado Hughes & Kettner. Em ambos o resultado foi bem parecido, exceto quanto à equalização e harmônicos, distintas em cada amplificador. Utilizei também as guitarras Les Paul, Explorer e Axis da Strinberg, todas com captadores duplos, o que ajuda a obter mais ganho. Mas creio que numa Strato seu ganho também será forte, porém mais propenso a ruído.


Pra quem é destinado (recomendado)?

Se você quer timbres clássicos, com saturações leves à médias... quer uma distorção com muita dinâmica e baixa compressão, para valorizar sua expressão quando palheta com mais ou menos força, FUJA DESTE PEDAL!!! (Risos).

Tanto a cor do pedal, como seu nome, não deixam dúvida que o equipamento é destinado para o guitarrista de Heavy Metal e afins, que gosta de muita compressão e ganho. O fabricante foi honestíssimo neste sentido.

Desta forma, no quesito versatilidade, sua atuação é exclusivamente para sons pesados. Sua utilização como booster também é limitada, dá no máximo para combinar seu drive com um crunch do canal limpo do amp, ou com um pedal low gain. Se misturar com outros drives mais fortes, a definição (seu ponto forte) se perderá quase que por completo.

Obviamente, o gosto de cada um é condição sine qua non para a escolha do equipamento, sendo que este, ou qualquer outro Review, serve apenas como um norte para o guitarrista. Mas pode-se afirmar com convicção de que é um pedal recomendadíssimo para os guitarristas de Heavy ao Death Metal, que não desejam gastar enormes quantias com pedais.


Pontos positivos: o ponto mais positivo deste pedal é o preço. É dificílimo encontrar um pedal high gain, com definição e alta compressão mais barato que o FAB Metal. Isto faz elevar muito seu custo-benefício, que só pode receber nota máxima. O design e tamanho compacto, também é um diferencial.

Pontos negativos: se levarmos em conta o preço tão reduzido, praticamente nenhum dos pontos negativos é digno de nota. A falta de versatilidade é compensada pelo valor baixo, pois lhe sobre dinheiro para mais pedal overdrive com ganho leve para aumentar as possibilidades. O gabinete de plástico também é perdoado pelo preço (se estragar, dá pra comprar outro rápido, sem sacrifícios). Se o pedal durar 1 (um) ano ele se paga e sobra. Mais de um ano é só lucro (risos).


Conclusão:

No geral, o pedal cumpre bem o seu papel e possui excelente custo-benefício. Para mim foi uma ótima surpresa da marca Danelectro, que o mercado brasileiro, sem qualquer razão técnica, infelizmente tem olhado com desconfiança. Lógico que tudo não escapa ao gosto pessoal e da qualidade geral de todo seu equipamento. Não é demais repetir que o pedal é recomendado para Heavy Metal e congêneres, escapando de seu alcance estilos mais leves.

NOTAS (de 1 a 10):

Design/Aparência: 9
Construção/Robustez: 7
Ruído: 7
Controles: 8
Definição/timbre: 9
Sensibilidade/Compressão: 10
Versatilidade: 4
Custo-benefício: 10

MÉDIA/NOTA FINAL: 8,0

PONTUAÇÃO: Péssimo (1-2), Ruim (3-4), Bom (5-6), Ótimo (7-8), Excelente (9), Excepcional (10)

Obs.: Vale lembrar que um equipamento cuja MÉDIA/NOTA FINAL fique em 6,0 até 7,9 pode ser considerado um equipamento satisfatório, e com pontuação de 8,0 em diante, poderá ser classificado como de uso profissional.


Um abraço!


Elvis Almeida
www.elvisalmeida.com

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terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Análise (Review) - EFX Hot Box - Handmade

Teste do pedal de distorção para guitarra totalmente valvulado na Central do Rock
Caros amigos,

Desta vez, analisarei o pedal valvulado handmade Hot Box fabricado pela EFX Pedais.

Sobre a EFX e Eugênio (handmaker e proprietário), gostaria de destacar inicialmente que a negociação foi super transparente e tranquila. Produto chegou dentro do prazo e muito bem embalado.

Quanto ao equipamento, as primeiras impressões que tive do pedal foram:

I- Robusto (apesar das válvulas expostas);
II- Dimensões e disposição das chaves bem planejadas.

Quanto ao som, ligando no meu amplificador Black Cat Bone da Tubeamps, com o ganho no máximo o som embolou um pouco. Talvez isto tenha acontecido, pelo fato das válvulas do preamp do BCB já trabalharem sem folga. Ligando em um transistorizado Hughes & Kettner, o pedal comportou-se diferente e mesmo com o ganho no máximo, ficou claro e definido.

A quantidade de ganho, que produziu um timbre mais aveludado e orgânico, foi ajustado em 50%. Opa… e pra quem gosta de um timbre mais pesado?

No meu equipamento a combinação que deu um som pesadíssimo, foi adicionar um crunch mais forte no amplificador (no caso do BCB em torno de 60%) aos 50% de ganho do pedal. Ficou animal!!!

Quanto ao Clean, é uma pena ele não sofrer os efeitos da equalização (grave e agudo), pois aumentaria as possibilidades de configuração. Entretanto, ele possui um timbre bastante brilhante que lembra um pouco um Blackface. Usando o Clean do pedal com mais ganho, serviu também como um excelente boost para meu amplificador.

O leitor deve estar questionando: dá pra tocar AC/DC, Iron Maiden, Metallica?
É claro que sim. Obviamente o resultado irá variar um pouco de um equipamento para outro, mas em geral seu ganho é suficiente para estilos clássicos e modernos. É importante salientar que não é um pedal com ganho estratosférico. Para tocar estilos extremamente pesados será necessário combinar com drives externos como expliquei acima.

Concluindo, é um pedal recomendadíssimo para quem curte uma pegada mais vintage, porém não abre mão de um ganhozinho a mais. Pra quem busca versatilidade e gosta de fazer combinações com outros drives (de pedais ou do amplificador) é uma preciosa ferramenta. No meu caso, foi como se eu transformasse meu amp (que só tem um canal) em 3 canais valvulados com diversas variações (Clean/Crunch – Hot Box desligado; Clean/Crunch vigoroso – com o clean do pedal ativado; Drive/High Gain – com o canal hot do pedal ativado sozinho ou com crunch do amp).

Pontos positivos: o ponto mais positivo deste pedal é a versatilidade, pois, afinal são dois canais valvulados. O preço (R$ 420,00) também é muito bom, principalmente comparando com V-Twin e Dr. Drive (principais concorrentes de dois canais). Os controles de equalização do canal Hot também contribuem para a versatilidade. Imagine só se ainda tivesse um controle de médios! O baixíssimo nível de ruído, também é outro ponto positivo importante. A otimização da distribuição das chaves e e controles, permitindo uma apresentação compacta para um pedal valvulado de dois canais, também é um destaque positivo.

Pontos negativos: este pedal é uma réplica do original feito pela Matchless com algumas melhorias. Fica a sugestão para a EFX projetar uma mod que fizesse o canal Clean passar pela equalização, tal qual o canal Hot (Drive). As válvulas expostas dá um efeito visual interessante, mas expõe ao risco de quebrá-las no transporte, apesar de todo o restante transparecer muita robustez. Se não fosse isso, seria nota 10 neste quesito.

No geral, o pedal cumpre bem o seu papel é possui ótimo custo-benefício. Lógico que tudo depende do seu gosto pessoal e da qualidade geral de seu equipamento.

NOTAS (de 1 a 10):

Design/Aparência: 8
Construção/Robustez: 8
Ruído: 9
Controles: 9
Definição/timbre: 9
Sensibilidade: 9
Versatilidade: 10
Custo-benefício: 9

MÉDIA/NOTA FINAL: 8,88

PONTUAÇÃO: Péssimo (1-2), Ruim (3-4), Bom (5-6), Ótimo (7-8), Excelente (9), Excepcional (10)

Obs.: Vale lembrar que um equipamento cuja MÉDIA/NOTA FINAL fique acima de 6 pode ser considerado um equipamento satisfatório, e acima de 8 poderá ser classificado como de uso profissional.


Um abraço!


Elvis Almeida
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domingo, 12 de fevereiro de 2012

Análise (Review) do VT999 - Behringer Vintage Tube Monster


Teste do pedal de distorção overdrive para guitarra Tube Monster da Behringer na Central do Rock
Caros amigos,

Já faz um bom tempo que tenho publicado reviews sobre equipamentos aqui na Central do Rock, especialmente sobre pedais e efeitos.

Desta vez, analisarei o pedal valvulado VT999 da Behringer, também chamado de Vintage Tube Monster.

Este pedal, quando foi lançado custava cerca de R$ 500,00, porém, nos últimos meses tem sido vendido pela quantia de R$ 250,00 em média, ou seja, a metade do preço, mesmo com o dólar em alta.

Sobre os drives da Behringer, já havia experimentado o GDI21 V-Tone, cuja análise também foi postada aqui anteriormente.

A primeira vista, o VT999 impressiona, tanto pelo tamanho (é montado num generoso gabinete), quanto pela quantidade de recursos num preço realmente convidativo.

O fabricante diz entusiasticamente que o pedal vai de um overdrive Blues até uma distorção Heavy. Neste ponto, faço um alerta para aqueles que desejam ganhos extremos. Com o ganho no máximo, o Tube Monster irá se virar muito bem para Heavy Metal tradicional, como Black Sabbath ou Iron Maiden, mas ainda falta um pouquinho para ficar ótimo também para Trash e Death Metal.

Cabe salientar, que existem duas formas de solucionar esta questão do ganho.

A primeira e mais usada, é combinar com outro pedal de drive ou com um crunch/drive do próprio amplificador. Já experimentei diversas combinações de boosters de ganho. Testei com Marshall Jackhammer, Tube Screammer, DOD 250, MXR Distortion + e todos ficaram muito interessantes, cada um dando um "colorido" diferente. Porém, a combinação que produziu um ganho mais pesado e definido foi configurando ganho do Tube Monster no nível 7 e adicionando um crunch moderado no meu amplificador Black Cat Bone feito pela Tubeamps (conheça este amplificador aqui). O resultado me impressionou bastante.

A segunda forma de aumentar o drive é trocando a válvula do pedal por outra com mais ganho. Segundo o manual, ele vem de fábrica com uma válvula chinesa Bugera 12AX7B. Pesquisando na Internet e contando também com a consultoria do meu amigo Manolo da Tubeamps, fiquei sabendo que em geral as 12AX7 com final "B" possuem cerca de 20% mais ganho que a 12AX7 "A". Portanto, em tese, a válvula original deveria me fornecer muito mais ganho.

Experimentei trocar a válvula por uma Sovtek 12AX7WB, de fabricação Russa. O pedal ficou simplesmente fantástico. Parecia outro pedal, com muito mais ganho, sustain, punch e de quebra o som ficou mais cremoso e definido.

Com esta modificação, por questão de ganho, não é preciso combinar seu drive com mais nenhum outro (pedal ou amp), a não ser para variar o timbre.

Não poderia deixar de falar do mito que se propaga pela Internet, no qual muitos afirmam categoricamente que o VT999 é clone do pedal Chandler Tube Drive. Já montei este último e posso garantir que são bem diferentes. Analisando o circuito do Behringer percebe-se claramente a inspiração, mas o circuito é distinto, principalmente pelos CI Amplificadores Operacionais (opamp) usados. O Tube Driver da Chandler possui um opamp duplo. O Behringer tem 2 opamp quádruplos no circuito de drive e mais 2 no circuito do Noise Gate, também quádruplos. É isso mesmo, o VT999 possui um Noise Gate integrado, o que por si só já é uma grande diferença do Chandler.

Outra diferença entre os dois é a tensão de trabalho. O Chandler é alimentado por uma fonte de 12V, enquanto o Behringer por uma de 9V. Por fim, cabe destacar que o Vintage Tube Monster também possui um controle a mais que o Tube Driver, qual seja, o controle de médios. Isto não quer que um seja melhor que o outro, mas apenas que são bem diferentes.

Com a troca da válvula (que custa em torno de R$ 50,00), como eu disse o Behringer ganha uma identidade nova e aprimorada, o que na minha opinião o transforma no pedal valvulado de melhor custo-benefício do mercado. Afinal, mesmo acrescentando o valor da válvula Sovtek 12AX7WB, o preço médio do VT999 ainda fica em torno de R$ 300,00, o mais baixo entre valvulados.

Seu Noise Gate é simples e funcional, lembrando a facilidade de operação do MXR Noise Gate, por possui apenas chave liga/desliga e controle de Threshold. Em poucos segundos dá pra chegar a uma configuração que te agrade.


Pontos positivos: o ponto mais positivo deste pedal é o custo-benefício.
Pense bem... um pedal valvulado, com 3 controles de equalização (graves, médios e agudos), Noise Gate integrado, robusto, fonte inclusa e true bypass, por cerca de R$ 250,00 (duzentos e cinquenta reais) em média, é algo de tirar o fôlego, não acha?!
A versatilidade de seu uso também é destaque, devido às diversas possibilidades de configuração do drive e da equalização. O baixíssimo nível de ruído, mesmo com o Noise Gate desligado, também é outro ponto positivo importante.

Pontos negativos: na versão original, como disse, achei que faltou um pouquinho de ganho, mas tenho certeza que para aqueles que desejam timbres mais leves isto não será um problema.

No geral, pode-se concluir que o pedal é muito bom na versão original e excelente com a troca da válvula por outra com mais ganho. Lógico que tudo depende do seu gosto pessoal e da qualidade geral de seu equipamento.

NOTAS (de 1 a 10):

Design/Aparência: 8
Construção/Robustez: 10
Ruído: 10
Controles: 9
Definição/timbre: 8 (original), 10 (modificado)
Sensibilidade: 7 (original), 9 (modificado)
Versatilidade: 9
Custo-benefício: 10

MÉDIA/NOTA FINAL: 8,88 (original) e 9,38 (modificado)

PONTUAÇÃO: Péssimo (1-2), Ruim (3-4), Bom (5-6), Ótimo (7-8), Excelente (9), Excepcional (10)

Obs.: Vale lembrar que um equipamento cuja MÉDIA/NOTA FINAL fique acima de 6 pode ser considerado um equipamento satisfatório, e acima de 8 poderá ser classificado como de uso profissional.


Um abraço!


Compre pedais e guitarrras no Submarino.com.br

Elvis Almeida
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quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Análise (Review) - Guitarra Les Paul Strinberg CLP-79

Teste da guitarra modelo Les Paul Strinberg CLP-79 na Central do Rock

E aí pessoal, tudo em cima?

Desta vez vamos analisar um modelo muito solicitado pelos nossos leitores, que na verdade é um clássico das guitarras. Trata-se do modelo Les Paul da Strinberg, o CLP-79.

Relembrando, as guitarras Strinberg, são desenhadas nos Estados Unidos, fabricadas na China e distribuídas no Brasil pela Sonotec (www.sonotec.com.br).

Mais uma vez destacamos o acabamento da Strinberg, inigualável na faixa que preços que seus instrumentos se situam.

Esta guitarra tem corpo sólido (Basswood), coisa rara nos instrumentos chineses hoje em dia. Braço em Maple e escala em Rosewood e disponível em 6 (seis) cores, a saber: a) Sunburst; b) Cherryburst; c) Preta; d) Branca; e) Blueburst; e f) Dourada. É o modelo com o maior catálogo de cores da marca.

A parte elétrica é composta por 2 captadores Strinberg Humbcking estilo PAF, clássicos do modelo Les Paul, com 2 (dois) controles de volume e 2 (dois) controles de tonalidade. A chave tem 3 (três) posições (1 - Ponte (Treble); 2 - Ambos; e 3 - Braço (Rythm).


A ferragem é composta por uma ponte fixa tune-o-matic, com tarraxas (do tipo Die Cast).


Em comparação com outros modelos Les Paul (concorrentes) na mesma faixa de preço, notei algumas diferenças timbrísticas especialmente na captação da ponte. A Strinberg tem um corpo ligeiramente mais fino (e mais leve) que as concorrentes, fato que proporciona timbres mais agudos, mas nada tão significativo. Na captação do braço esta peculiaridade torna-se menos perceptível, fornecendo timbres gordos (cheios de grave), ótimos para solos. Neste caso, para mim, o timbre mais agudo e brilhante foi positivo, pois curto muito mais os sons de guitarra mais abertos e claros.

Já li muitas críticas sobre o fato do braço dela ser aparafusado, de que tira o sustain... etc. Ocorre que a fabricação de braço colado é mais cara, não necessariamente melhorando o timbre da mesma. A questão do sustain envolve muito mais questões do tipo de qualidade do encaixe do braço no corpo que uma técnica de fixação, entre outros motivos como o tipo de ponte. Assim, guitarras de ponte fixa possuem mais sustain que as guitarras de ponte móvel, e entre os modelos de ponte fixa, também há aqueles que são mais eficientes na sustenção que outros, mas isto é assunto para um outro artigo.

 Pense nisto: se braço aparafusado fosse um problema, todas Fenders e Ibanez do mercado teriam braço colado.


Em geral é uma guitarra muito bonita e bem acabada, especialmente na cor branca (minha favorita).

Pontos positivos: são muitos.
* Destaca-se o custo-benefício, pois custa de R$ 400,00 a R$ 550,00. Uma pechincha para uma guitarra de corpo sólido e com este nível de acabamento.

* Os captadores são muito equilibrados, com ótimo desempenho em todas as cordas e posições da chave seletora. O timbre é bem claro e definido, além de uma ótima sensibilidade e ataque. Foi uma ótima surpresa para mim que sou "ligadeiro".
* A aparência/design também é um destaque, a guitarra é simplesmente linda.

Pontos negativos:
Por se tratar de uma categoria de instrumento mais econômica, obviamente algumas peças não são tão bem acabadas quanto nos instrumentos "top". Insisto na tese geral de que para os instrumentos Strinberg subirem muitos níveis, basta tão somente um investimento em ferragens melhores. Obviamente, isto elevaria também os preços.

Concluindo, é um instrumento cujos pontos positivos ultrapassam de longe os negativos. No geral, poderia concluir que é uma compra de excelente custo-benefício. Certamente, o instrumento é indicado para o público iniciante e intermediário. Porém, assim como as outras guitarras Strinberg que testei até o momento, eu não tenho receio algum de "colocá a guita na estrada" e até mesmo realizar gravações profissionais. Como o corpo é muito bem construído e bem acabado (além de ser sólido), ela responde muito bem aos upgrades, que pode ser uma boa opção para quem deseja um instrumento mais "parrudo".

Breve publicarei os vídeos com ela, aguardem.

NOTAS (de 1 a 10):

Design/Aparência/Acabamento: 9
Construção/Robustez: 9
Definição/Qualidade do timbre: 9
Tarrachas: 6
Ponte: 7
Custo-benefício: 10

MÉDIA/NOTA FINAL: 8,33

PONTUAÇÃO: Péssimo (1-2), Ruim (3-4), Bom (5-6), Ótimo (7-8), Excelente (9), Excepcional (10)

Obs.: Vale lembrar que um equipamento cuja MÉDIA/NOTA FINAL fique acima de 6 pode ser considerado um equipamento satisfatório, e acima de 8 poderá ser classificado como de uso profissional.


Um abraço!


Elvis Almeida
Guitarrista - Endorsee Strinberg
www.elvisalmeida.com


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segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Review Contrabaixo Ibanez Sr 505

Teste do baixo Ibanez SR 505 na Central do RockA linha SR é o carro chefe dos contrabaixos da Ibanez e surgiu junto com o lançamento das guitarras RG tendo a mesma proposta: um instrumento com um braço extremamente confortável, com uma ação de cordas baixíssimo, ideal para os shreds guitars e shreds basses. Esse 505 é o primeiro dos baixos da linha top da marca que culmina com os Prestige. A partir dele não se usa mais o basswood para o corpo (não que o basswood não seja uma boa madeira, mas ela possui um menor reforço de graves que as madeiras nobres).

Revelado segredo para aprender a tocar baixo sem sair de casa. O SR 505 é feito de mogno, com o braço em jatobá/bubinga, escala em rosewood, captadores passivos Bartolini MK1 e circuito ativo EQB IIIS (o que preserva o peso dos captadores passivos e os alia à precisão e plasticidade do circuito ativo), ponte Accu Cast B25 e vem com encordoamento Elixir Nanoweb 0,45.

O compartimento da bateria fica na parte de trás do instrumento e é separado do compartimento dos ponteciômetros, possuindo uma travinha de pressão bastante segura e que torna fácil o acesso a ela. O que eu tenho a dizer primeiramente sobre esse baixo é que ele é maravilhoso! O instrumento não tem pintura, expondo a cor natural da madeira que é meio avermelhada, meio marrom, lindo! Lembra aqueles móveis antigos que você via na casa da sua vó!! hahahaha!!

Apesar de usar uma madeira relativamente pesada, o SR 505 é muito leve, pois seu corpo é fino, porque com a junção dos excelentes MK1 da Bartolini e do circuito ativo foi possível usar menos madeira e mesmo assim conseguir um som com muito peso. Aliás esse é o ponto forte desse baixo. O som do bichão é muuuuito pesado! Indecente mesmo! O bicho ronca bonito e impõe respeito. Aliada a esse peso ele possui além do controle de volume e seleção dos captadores, 3 controles de tonalidade que proporcionam uma gama imensa de timbres, fazendo que com esse baixo você possa tocar absolutamente qualquer estilo. Quanto ao braço nem precisava falar, pois quem conhece a marca sabe: é extremamente confortável com uma ação de cordas baixíssimo e com o espaçamento entre elas de 16,5mm - menor que qualquer outro da concorrência - você pode fritar bonito nessa máquina!

Aí vai uma polêmica: muita gente reclama justamente desse espaçamento pequeno entre as cordas dizendo que atrapalha fazer slap, porque você esbarra nas outras cordas e blá blá blá. Eu acho isso frescura e incompetência de quem está acostumado a tocar nesses baixos mais vintage em que o espaçamento das cordas no final da escala é muito grande, aliás, incomfortavelmete grande. Cara, nunca tive problemas com isso, faço slap no Ibanez, faço em outro de espaçamento maior, e a única diferença que eu vejo é que fazer no Ibanez é muito melhor! hahahahaha!! É tudo uma questão de costume, depois que você acostumar a slapar nos SR você não vai querer nem ver outro baixo! E com o encordoamento Elixir então o slap no 505 fica animal!

Agora uma ressalva que vale para qualquer contrabaixo: no slap a quinta corda acaba atrapalhando um pouco, porque se você não abafá-la direito ela fica vibrando mesmo que você não a toque, o que pode "sujar" uma pouco a levada que você está fazendo. Por isso que baixista slapeiros preferem os baixos de 4 cordas. Mas como eu disse, é tudo uma questão de costume.

Então, se você quer um instrumento top que seja humanamente possível comprá-lo, esse é o instrumento! Pois como eu disse, com ele você pode tocar qualquer estilo: jazz, pop, heavy metal, thrash metal, etc. Mas só toquem sertanejo e axé se vocês forem muito bem pagos, hein!! hahahahaha!! Abraço!

Johnny Rivers
Baixista e produtor (noooooooooooossssssssssaaaaaaaaaaaa!!!!!!)



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segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Encordoamento para contrabaixo Elixir Nanoweb

Teste do encordoamento para baixo Elixir Nanoweb na Central do RockSempre ouvia histórias a respeito desse encordoamento, quase míticas, dizendo que ele durava de 3 a 5 vezes mais que um encordoamento comum, conservando o brilho, etc. Nunca acreditei pois "quando a esmola é muita, o santo desconfia". Mais não é que eu estava errado!

Quando comprei meu Ibanez SR 505, ele veio com o Elixir, e foi aí que eu pude constatar a veracidade da lenda. Cara, você usa, usa, usa o baixo, e as cordas estão lá,como se você acabasse de tê-las trocado! É realmente impressionante!

Revelado segredo para aprender a tocar baixo sem sair de casa. Elas realmente conservam o timbre e o peso por muito, mais muito mais tempo mesmo que qualquer outro encordoamento. Além de que ele é extremamente macio. O preço é um pouco salgado, ele custa cerca de 70% mais que outro bom encordoamento importado, só que ele dura 300% mais que o concorrente!

Então na relação custo/benefício o Elixir dá um banho total! O problema é que como ele é mais caro, os lojistas não mantem um estoque razoavél fazendo com que algumas vezes fica difícil encontrá-lo. Mas gente, garanto, vale a pena mesmo. Apertem um pouquinho o orçamento e comprem a caixinha verdinha porque o negócio é bão. E por favor, 0,45; 0,40 é encordoamento de marica! kkkk Brincadeira! kkk Brincadeira, nada, 'to falando sério! kkkkk. Abraço!

Johnny Rivers
Baixista e produtor (noooooooooossssssssssaaaaaaaaa!!!!!)



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domingo, 12 de junho de 2011

Review Pedal SYB-5 Bass Synthesizer da Boss - Contrabaixo

Teste do pedal para baixo Bass Synthesizer da Boss modelo SYB-5 na Central do RockEsse é o pedal mais "doido" que eu conheço, com certeza. Dá pra tirar tantos sons diferentes dessa geringonça que se deixar você pode ficar o dia inteiro "fuçando" no bicho e ainda não se sentir satisfeito. Mas com um pouco de paciência você pode reproduzir tranquilamente o som de um synth bass, por exemplo, e tocar aqueles clássicos dos anos 80, tipo aquela música brega tema do filme Top Gun, que de tão ruim é boa!!! kkk.

Então o que eu vou fazer aqui é tentar explicar um pouco o seu modo de funcionamento. Primeiro, ele conta com duas entradas: a INPUT, que é a entrada normal e a EXP, na qual você pode conectar um pedal de expressão e modificar alguns parâmetros dos efeitos através dele. Ele conta com duas saídas: a saída A, que quando usada sozinha transmite o som com o efeito e a saída B, que quando conectada junto com a primeira torna o pedal estéreo, sendo a A o som com efeito e a B o som do baixo limpo.

Revelado segredo para aprender a tocar baixo sem sair de casa. O primeiro knob da esquerda para a direita possui dois controles: o externo controla o volume do som limpo e o interno o volume do som com efeito.

O segundo knob também é duplo: o externo controla a quantidade de efeito - quanto mais girá-lo para a direita mais "artificial" fica o som. O interno controla o timbre - girando-o para a direita o som fica mais agudo para a esquerda, mais grave.

O terceiro knob pode controlar duas coisas: usando os efeitos 3 e 6 ele controla a velocidade de vibração da onda, nos outros ele controla a velocidade do ataque e a intensidade com que o efeito agirá.

O quarto knob é o seletor dos 10 efeitos presentes nesse pedal "maluco". É difícil descrevê-los aqui pois só escutando mesmo pra você "sentir o drama", mas vou tentar passar alguns dicas. Os efeitos 1 e 4 produzem um timbre sintetizado, meio synth bass e o 2 e 5 produzem o mesmo som acrescentando uma oitava abaixo.

O macete aqui é você usar os efeitos 2 e 5 pra fazer uma linha e ao invés de tocar, por exemplo o mizão, você toca o E da sétima casa da corda A construindo a linha a partir daí, pois a oitava abaixo aí fica mais nítida. A oitava abaixo do mizão é muito grave, então você não terá impacto nenhum, agora, fazendo como eu falei o som fica pesado pra caralho!!!!! kkkk . Não vou descrever os outros efeitos porque senão esse texto vira uma Bíblia! kkk.

Mas o que eu acho mais legal nesse pedal é a função Pitch Hold. Acionando o efeito e pisando novamente logo em seguida segurando o foot, a luzinha do Check passa a piscar, o que faz com que o pedal produza um som contínuo, como as notas graves de um teclado. Eu uso isso, conjuntamente com o Bass Overdrive pra tocar Jump, na introdução e na segunda parte do solo e fica muito legal! O difícil em escrever esse review é que mexendo nos knobs do SYB-5 você pode criar tantos sons diferentes que é impossível enumerá-los. Mas te garanto: você consegue uns timbres que dá pra tocar de Ghostbusters até Like a virgin da Madonna! kkk.

O que eu ressalto aqui é que não dá pra fazer linhas muitas rápidas com ele, pois como o pedal gera uma modificação muito grande na onda sonora, ele pode produzir um ruído entre uma nota e outra ou mesmo não "acionar" o efeito. O macete aqui é você "matar" a nota antes de tocar a próxima, fazendo um mutes com a mão esquerda. Mas vale a pena pois o pedal é muuuuuuito doido mesmo!!! kkk. Abraço.

Compre pedais e pedaleiras no Submarino.com.br

Johnny Rivers
Baixista e produtor (nooooooooooooooosssssaaaaa!!!!!)

P.S: "eu te aposto comcê" que a primeira coisa que você vai tocar vai ser a introdução de Boogie Wonderland!!! Não tem jeito, é quase compulsivo!!! kkkkk.



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sexta-feira, 4 de março de 2011

Análise (Review) - Cabeçote Valvulado V55HD - Bugera - Amplificador de Guitarra

Teste do amplificador valvulado para guitarra Bugera V55HD na Central do Rock
Caros leitores,

mais uma vez estou de volta para um Review, penso eu, muito esperado por todos. Aproveito a oportunidade para desejar que todos aproveitem as festas de Carnaval de forma sadia e sem excessos. Pior que a ressaca, é a famigerada "ressaca moral", não é?

Pois bem. Desta vez falarei do cabeçote Bugera V55HD.

Para quem não conhece a marca, a Bugera foi adquirida pela Behringer (sendo hoje do mesmo grupo econômico), porém dedica-se exclusivamente à produção de amplificadores valvulados. Os amplificadores são todos feitos à mão e testados um a um. Pelo menos é o que anuncia-se no site da marca (www.bugera-amps.com). Lá você encontra até vídeos do processo de fabricação.

A construção do head é muito bonita e com visual bastante vintage. Aliás, como o fabricante anuncia, a linha V "captura o som dos anos 1960". A linha é composta pelos combos V22 e V55, além do cabeçote V55HD (HD de head).

Especificações do V55HD:

Controles: 9 (nove) - Clean, Gain, Volume, Bass, Middle, Treble, Master, Presence e Reverb.
Válvulas Pré: 3 (três) 12AX7
Válvulas Potência: 2 (duas) 6L6 em Push-Pull
Canais: 2 (dois) - Clean e Drive
Saídas: 4, 8 e 16 ohms
Alimentação: 120v quando importado direto pelo consumidor. Existem versões de 120-240v, porém são difíceis de encontrar no mercado.
Chassi: Aço
Entradas: 2 (duas) - Normal e Bright
Loop de Efeitos: Possui
Modo de Operação: Pentodo e Triodo
Potência Nominal: 55W RMS
Reverb: Digital/Eletrônico
Footswitch: Duplo (troca dos canais, on/off do Reverb)

Segundo informações do fabricante, o circuito foi baseado nos clássicos amplificadores americanos da década de 60. O que o fabricante quis dizer em outras palavras é que o circuito foi baseado nos famosos amplificadores Fender.

Dá pra notar a vocação timbrística americanizada pelas válvulas de potência (6L6) responsáveis pelo característico timbre estadunidense. Vou abrir um parêntese para falar das válvulas de potência e sua influência.

Quando Leo Fender (americano) fez seu primeiro amplificador ele usou válvulas 6L6, criando uma legião de fãs nos Estados Unidos e mundo afora. Jim Marshall (britânico) fez seu primeiro amplificador baseando-se no circuito Fender, porém substituiu as 6L6 por EL34 (pois esta última era mais fácil de encontrar na Inglaterra), fazendo os devidos ajustes. Em muitos circuitos as duas válvulas são intercambiáveis, necessitando às vezes algumas adaptações e ajustes de BIAS.

Contudo, não se trata da mesma válvula. Cada uma oferece características próprias ao som da guitarra. Enquanto a 6L6 tem graves reforçados e agudos moderados, a EL34 já possui mais agudos e médios bem gritantes produzindo um timbre mais aberto, bem na linha dos Marshall que tanto conhecemos.

Por causa disso, criou-se então duas referências mundiais de timbres: os amps americanos (6L6) e os amps britânicos (EL34).

Logicamente, o timbre do amplificador não depende exclusivamente da etapa de potência. Ele também será definido no circuito pré-amplificador, mas isto é um assunto para outro artigo.

Vamos falar do som então:

Para os testes usei uma Caixa 4x12 Crate de 120W. São quatro falantes com 30W de potência cada um. A guitarra foi uma Explorer Strinberg CLG-48 com 2 Humbuckers.

Inicialmente, deixei todos os controles de equalização em 12 horas (50%) e comecei os experimentos pelo canal clean.

O canal limpo é simplesmente maravilhoso. Se fosse possível, eu comeria o som produzido. Realmente desperta a área de prazer do cérebro.

O canal drive, oferece ganho médio. Não vá pensando que é um amplificador hi-gain. Mexendo na equalização dá pra tocar diversos estilos até os mais pesados. Para solos de Heavy Metal, principalmente no estilo shred, a gente sente falta de um empurrãozinho. O ideal é combinar com um pedal de overdrive (o Tube Screamer seria uma ótima opção).
Amplificadores valvulados, de regra, fornecem mais punch em altos volumes. Pensando nisto, a Bugera instalou uma chave Pentodo/Triodo. No modo triodo, é possível aproveitar a distorção da etapa de potência com menos volume. Os vizinhos agradecem (risos).

Analisando pelo meu gosto pessoal, também achei o canal Drive muito fechado e opaco. Acho que o fabricante, percebendo isto, instalou uma chave de mid boost, que na minha opinião foi indispensável para o canal Drive. Com a chave acionada o timbre fica um pouco mais aberto melhorando bastante na hora dos solos.

Os controles de equalização são bem discretos, não possuem uma atuação drástica no timbre do amp, de modo a manter sempre a pegada vintage do cabeçote. Isso pode ser bom ou ruim, dependendo do gosto pessoal do guitarrista. Aqueles que curtirem sons mais clássicos irão adorar.

Quanto ao acabamento e construção, é de impressionar a beleza do amp. Nota baixa para a questão do tamanho e peso. Com apenas 5 (cinco) válvulas, o head poderia tranquilamente ser mais compacto e leve.

O Reverb é razoável apesar de não ser de mola.

Pontos positivos: Destaca-se o custo-benefício, principalmente, se você mesmo importar o cabeçote. No exterior ele está custando cerca de US$ 350.00 (trezentos e cinquenta dólares). Com o dólar baixo e frete em torno de US$ 40,00 (quarenta dólares), mesmo com os impostos, o preço final ainda fica bastante atrativo. Com pouco investimento você terá um amplificador todo valvulado (exceto retificação) de nível profissional.
Também tem o canal Clean, que é um show à parte.

Pontos negativos: Basicamente posso destacar o tamanho (o head é enorme), e a falta de um Reverb de mola. Amps desta categoria merecem um Reverb superior. Não que o canal Drive seja ruim, mas é que o canal limpo é bom demais. A comparação fica difícil.

No geral, poderia concluir que este amplificador é muito melhor do que comentam por aí. Sua potência é adequada para a maioria das aplicações e seu timbre, principalmente no Clean é incrível.
O casamento perfeito com falantes vintage também poderá deixar o timbre ainda mais clássico.

NOTAS (de 1 a 10):

Design/Aparência: 10
Construção/Robustez: 9
Ruído: 10
Versatilidade: 7
Definição timbre: 9
Equalização: 9
Recursos: 9
Custo-benefício: 9

MÉDIA/NOTA FINAL: 9

PONTUAÇÃO: Péssimo (1-2), Ruim (3-4), Bom (5-6), Ótimo (7-8), Excelente (9), Excepcional (10)

Obs.: Vale lembrar que um equipamento cuja MÉDIA/NOTA FINAL fique acima de 6 pode ser considerado um equipamento satisfatório, e acima de 8 poderá ser classificado como de uso profissional.


Um abraço!


Elvis Almeida
Guitarrista - Endorsee Strinberg
www.elvisalmeida.com

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terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Análise (Review) Guitarra Strinberg AXIS CLG-63

Teste da guitarra Axis da Strinberg modelo CLG-63 na Central do Rock
E aí galera, tudo em cima?

Olha eu aqui de volta para falar de outra guitarra Strinberg de ótimo custo-benefício. Desta fez é o modelo AXIS CLG-63.

Como já disse anteriormente, as guitarras Strinberg, são desenhadas nos Estados Unidos, fabricadas na China e distribuídas no Brasil pela Sonotec (www.sonotec.com.br).

Mais uma vez destacamos o acabamento da Strinberg, inigualável na faixa que preços que seus instrumentos se situam.

Esta guitarra tem corpo sólido, coisa rara nos instrumentos chineses hoje em dia.

Destaque para a madeira do corpo, uma tal de Pawlonia que sinceramente me surpreendeu. Tem também o braço e escala em Maple, disponível na cores Transparente e Vermelho Transparente.

A parte elétrica é composta por 2 captadores Humbcking do tipo "zebra" e 1 (um) controle de Volume apenas. A chave tem 3 (três) posições (1 - Ponte; 2 - Ambos; e 3 - Braço). Mais um destaque para a posição da chave, que fica numa região super confortável e de fácil acesso enquanto se está tocando. Os fãs desta técnica (mudança de captadores durante os solos) vão adorar.

A ferragem é composta por uma ponte móvel do tipo Floyd Rose clássica, com destaque para as tarraxas (do tipo Die Cast) feitas pela Strinberg.
Em comparação com as outras Strinberg que analisei, as diferenças timbrísticas são marcantes, principalmente pelo tipo da madeira do corpo.

O corpo diminuto, bem como o tipo da madeira proporciona um timbre bem aberto e estalado, lembrando às vezes uma Strato, com a vantagem de não ter os ruídos dos captadores Single. Aliás, sobre os captadores, também cumpre salientar que possuem um ganho bem moderado apesar serem duplos. Isto a deixa perfeita também para conseguir timbres mais "vintage".

Pontos positivos: são muitos.
* Destaca-se o custo-benefício, pois custa de R$ 600,00 a R$ 700,00. Uma pechincha para uma guitarra de corpo sólido e ponte móvel com microafinação.
* As tarraxas são 100% de metal, o que garante bastante robustez. Muitas guitarras nesta faixa de preço possuem as "orelhas" das tarraxas feitas de plástico.
* Os captadores são muito equilibrados, com ótimo desempenho em todas as cordas e posições da chave seletora. O timbre é bem claro e definido, além de uma ótima sensibilidade e ataque. Foi uma ótima surpresa para mim que sou "ligadeiro".
* A aparência/design também é um destaque, a guitarra é simplesmente linda.
* Já vi alguns Reviews dizendo que a escala é muito larga. Quando comecei a tocar também tive esta impressão, mas depois de uma meia hora, me acostumei tanto que hoje prefiro este modelo a muitos outros, inclusive outras marcas mais caras. A escala, para mim (isto é pessoal, tem que experimentar) é super confortável.

Pontos negativos:
Por se tratar de uma categoria de instrumento mais econômica, obviamente algumas peças não são tão bem acabadas quanto nos instrumentos "top". Creio que um modelo tão fantástico merecia uma ponte mais precisa. Fora isto, não merece nenhum upgrade.

Concluindo, é um instrumento cujos pontos positivos ultrapassam de longe os negativos. No geral, poderia concluir que é uma compra de excelente custo-benefício. Certamente, o instrumento é indicado para o público iniciante e intermediário. Porém, assim como as outras guitarras Strinberg que testei até o momento, eu não tenho receio algum de "colocá a guita na estrada" e até mesmo realizar gravações profissionais.

E é justamente o que tenho feito. Esta "guita" (junto com uma CLG-48 e a CLG-45) tem sido minha ferramenta de trabalho e companhia constante também nos ensaios. Já fiz diversos shows com a AXIS aqui na região, sempre impressionando os guitarristas presentes com o timbre forte e a beleza do equipamento. Teve um colega que assim que testou o equipamento entrou no site da Playtech e comprou a sua.

Veja a guitarra em ação no vídeo abaixo:


NOTAS (de 1 a 10):

Design/Aparência/Acabamento: 9
Construção/Robustez: 9
Definição/Qualidade do timbre: 9
Tarrachas: 8
Ponte: 6
Custo-benefício: 10

MÉDIA/NOTA FINAL: 8,5

PONTUAÇÃO: Péssimo (1-2), Ruim (3-4), Bom (5-6), Ótimo (7-8), Excelente (9), Excepcional (10)

Obs.: Vale lembrar que um equipamento cuja MÉDIA/NOTA FINAL fique acima de 6 pode ser considerado um equipamento satisfatório, e acima de 8 poderá ser classificado como de uso profissional.


Um abraço!


Elvis Almeida
Guitarrista
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quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Análise (Review) - Cabeçote Valvulado Black Cat Bone - Tubeamps

Teste do amplificador valvulado handmade Black Cat Bone fabricado pela Tubeamps na Central do RockE aí pessoal, tudo OK?

Estou de volta com mais um teste para vocês. Desta vez nosso "alvo" será o novo modelo da Tubeamps chamado BLACK CAT BONE (Osso do Gato Preto).

Para quem não conhece a marca, trata-se de uma das pioneiras em fabricação de amplificadores valvulados para guitarra de forma artesanal.

O proprietário e handmaker é o Sr. Manolo, que desenvolveu este projeto com base na vasta experiência que adquiriu com a construção e manutenção de amplificadores valvulados no decorrer dos anos.

O amplicador Black Cat Bone é vendido de duas formas diferentes:

I - Kit para você montar. Vem com tudo, válvulas, trafos, potenciômetros, chassi, fios, jacks, chaves. Opcionalmente, a Tubeamps também fornece o gabinete sem acabamento, para você mesmo dar a aparência que quiser.

II - Montado. Já vem todo montado e acabado. Só ligar e usar.

A versão testada foi a montada pela própria Tubeamps, incluindo todos os face-plates. A foto acima é do próprio amplificador testado e foi feita pelo fabricante.

Especificações:

Controles: 5 (cinco) - Gain, Bass, Middle, Treble e Master.
Válvulas Pré: 2 (duas) 12AX7 Sovtek
Válvulas Potência: 2 (duas) EL84 Sovtek em Push-Pull
Canais: 1 (Single Channel)
Saídas: 4, 8 e 16 ohms
Alimentação: Bi-volt (110-220v)
Chassi: Alumínio
Potenciômetros: Alpha
Jacks: Amphenol
Montagem: PTP (Ponto a Ponto)
Potência Nominal: 18W RMS (pode entregar até 20W)

Segundo informações do manual, o circuito de equalização foi baseado nos amplificadores britânicos Marshall, porém com algumas modificações que deixaram mais aveludado como os clássicos americanos. Ou seja, é um circuito híbrido que alia o que cada estilo tem de melhor.

Vamos falar do som então:

Para os testes usei uma Caixa 4x12 Crate de 120W. São quatro falantes com 30W de potência cada um. A guitarra foi uma Explorer Strinberg CLG-48 com 2 Humbuckers.

Inicialmente deixei todos os controles de equalização em 12 horas (50%) e com o ganho no 4 (10-11 horas aproximadamente) e fui aumentando progressivamente o volume. De cara me embasbaquei com o volume (pressão sonora) que foi entregue aos meus ouvidos. Em locais fechados este mini-head fala muito, mas muito mesmo.

Tenho um amplificador Hughes & Kettner de 40W RMS combo e a sensação de volume é muito próxima, mesmo com a metade da potência. É algo de impressionar qualquer um.

Aumentando o controle de ganho, o clean vai se tornando um crunch delicioso.
Com o Ganho no máximo, o timbre lembra muito os clássicos JCM800, um pouco menos estridente. Não resisti e gastei todo o meu repertório da banda AC/DC (risos).

Durante os testes, também experimentei usar um pedal Overdrive valvulado com 70% de ganho e o head com 50%. O resultado da mistura dos dois drives foi uma distorção incrível, no estilo hi-gain.

Os controles de equalização são bem discretos, não possuem uma atuação drástica no timbre do amp, de modo a manter sempre a pegada e vocação Rock'n Roll do cabeçote. Isso pode ser bom ou ruim, dependendo do gosto pessoal do guitarrista. Aqueles que curtirem sons mais clássicos irão adorar.

Quanto ao acabamento e construção, é um head bem compacto, leve e bem acabado. Eu tiraria somente os "smiles" (winks) em forma de gatinho do face-plate.

Pontos positivos: São muitos. Destaca-se o custo-benefício, principalmente, se você mesmo montar o cabeçote. O kit básico, sem os opcionais, está sendo vendido pela Tubeamps por R$ 690,00 (seiscentos e noventa reais). A versão montada, ainda sem preço divulgado pelo fabricante, em breve estará sendo vendida no site (www.tubeamps.com.br). É isso mesmo pessoal, estamos tendo a honra de ser o primeiro editorial a testar o equipamento que acabou de sair do forno. Alia-se também o desempenho do amplificador tanto para shows quanto ensaios. A pressão sonora é incrível para um amplificador tão compacto e leve para transportar.

Pontos negativos: Basicamente só encontrei um, a falta de um loop de efeitos. Em contato com o fabricante, o Sr. Manolo me informou que isto gastaria mais uma Válvula 12AX7, coisa que acabaria encarecendo o projeto. De resto só elogios.

No geral, poderia concluir que este amplificador é ideal para estudo, ensaios e shows. Sua potência e pressão sonora é adequada para todas estas aplicações.
O casamento perfeito seria com uma caixa com 1 alto-falante de 12 polegadas de boa qualidade, para manter a ideia de amplificador compacto.
O fato de ser monocanal (Single Channel), reflete num circuito mais enxuto e menos sujeito a defeitos. Como é pequeno e fácil de transportar, é muito prático para colocar na estrada. A concepção da Tubeamps foi fazer um amplificador verdadeiramente "estradeiro", e neste quesito o Black Cat Bone acertou em cheio.

Veja e escute o equipamento em ação:


NOTAS (de 1 a 10):

Design/Aparência: 8
Construção/Robustez: 9
Ruído: 9
Versatilidade: 7
Definição timbre: 9
Equalização: 8
Recursos: 7
Custo-benefício: 10

MÉDIA/NOTA FINAL: 8,38

PONTUAÇÃO: Péssimo (1-2), Ruim (3-4), Bom (5-6), Ótimo (7-8), Excelente (9), Excepcional (10)

Obs.: Vale lembrar que um equipamento cuja MÉDIA/NOTA FINAL fique acima de 6 pode ser considerado um equipamento satisfatório, e acima de 8 poderá ser classificado como de uso profissional.


Um abraço!


Elvis Almeida
Guitarrista e Professor de Guitarra
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sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Análise (Review) Guitarra Strinberg Explorer CLG-48

Teste da guitarra Explorer/Kelly Strinberg CLG48 na Central do Rock
Caros amigos,

hoje nós vamos falar de uma guitarra que chegou com tudo no mercado. Trata-se do modelo Explorer da Strinberg.

Como já disse anterioremente, as guitarras Strinberg, são desenhadas nos Estados Unidos, fabricadas na China e distribuídas no Brasil pela Sonotec (www.sonotec.com.br).

Destaque sempre para o acabamento da Strinberg, inigualável na faixa que preços que seus instrumentos se situam.

 Esta Explorer tem corpo sólido (basswood), coisa rara nos instrumentos chineses hoje em dia. Tem também o braço em Maple, a escala em Rosewood, disponível na cor Preta Metálica (MBK).

A parte elétrica é composta por 2 captadores Humbcking com capa, 1 (um) controle de Volume e 1 (um) controle de Tonalidade. A chave tem 3 (três) posições (1 - Ponte; 2 - Ambos; e 3 - Braço).

A ferragem é composta por uma ponte móvel do tipo Floyd Rose clássica, com destaque para as tarraxas (do tipo Die Cast) feitas pela Strinberg.
Em comparação com a Flying-V, as diferenças timbrísticas são marcantes apesar possuírem o mesmo tipo de madeira em todas as partes (corpo+braço+escala). Devido ao corpo maior e mais pesado, ao fato do braço ser colado e também à diferença nos captadores, o timbre da Explorer é mais grave, fechado e com ótimo sustain, excelente para sons pesados.

Pontos positivos: são muitos.
Destaca-se o custo-benefício, pois custa de R$ 600,00 a R$ 700,00. Uma pechincha para uma guitarra de corpo sólido e ponte móvel com microafinação.
As tarraxas são 100% de metal, o que garante bastante robustez. Muitas guitarras nesta faixa de preço possuem as "orelhas" das tarraxas feitas de plástico.
Os captadores são muito equilibrados, com ótimo ganho em todas as cordas e posições da chave seletora. O timbre é bem encorpado e com ótima sensibilidade e ataque. Foi uma ótima surpresa para mim que sou "ligadeiro".
A aparência/design também é um destaque, as marcações "dente de tubarão" deixam o instrumento com um visual bastante agressivo.
Desta vez, a regulagem de fábrica veio muito precisa. todas as oitavas afinadíssimas, sem contar a altura das cordas que veio no ponto (apesar de isto ser um ajuste pessoal).

Pontos negativos:
Por se tratar de uma categoria de instrumento mais econômica, obviamente algumas peças não são tão bem acabadas quanto nos instrumentos "top".

Concluindo, é um instrumento cujos pontos positivos ultrapassam de longe os negativos. É uma guitarra que até o momento, não vi necessidade nenhuma de fazer um upgrade.

No geral, poderia concluir que é uma compra de excelente custo-benefício. Certamente, o instrumento é indicado para o público iniciante e intermediário. Porém, eu não tenho receio algum de "colocá a guita na estrada" e até mesmo realizar gravações profissionais.

E é justamente o que tenho feito. Esta "guita" (junto com uma CLG-63 e a CLG-45) tem sido minha ferramenta de trabalho e companhia constante também nos ensaios. Já fiz diversos shows com a Explorer aqui na região, sempre impressionando os guitarristas presentes com o timbre forte e a beleza do equipamento.

Segue o vídeo demonstrativo:



NOTAS (de 1 a 10):

Design/Aparência/Acabamento: 9
Construção/Robustez: 9
Definição/Qualidade do timbre: 9
Tarrachas: 8
Ponte: 6
Custo-benefício: 10

MÉDIA/NOTA FINAL: 8,5

PONTUAÇÃO: Péssimo (1-2), Ruim (3-4), Bom (5-6), Ótimo (7-8), Excelente (9), Excepcional (10)

Obs.: Vale lembrar que um equipamento cuja MÉDIA/NOTA FINAL fique acima de 6 pode ser considerado um equipamento satisfatório, e acima de 8 poderá ser classificado como de uso profissional.


Um abraço!


Elvis Almeida
Guitarrista e Professor de Guitarra
www.elvisalmeida.com


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segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Análise (review) Pedal Bass Overdrive da Boss

Teste do pedal para baixo Bass Overdrive ODB-3 da Boss na Central do Rock
O Bass Overdrive segue o padrão dos pedais da marca: chassi de metal, fácil acesso ao compartimento da bateria, conexão para fonte externa de 9v, jacks de entrada e saída nas mesmas posições de todos seus outros pedais (o que permite montar um setup totalmente simétrico), knobs com acionamento preciso e amplo espectro de atuação em seus parâmetros.

O primeiro knob é o LEVEL que controla o volume geral do pedal e serve para equilibrar o som com efeito e sem efeito.

O segundo knob EQ é com certeza o grande diferencial deste produto. É um equalizador composto de dois botões sobrepostos em que o externo controla os graves e o interno os agudos. Isto é extremamente útil, pois todo pedal de overdrive "rouba" graves do contrabaixo, e é aí que este knob mostra seu potencial. Ele pode sanar este problema ora aumentando os graves, ora cortando um pouco os agudos.

Revelado segredo para aprender a tocar baixo sem sair de casa. O terceiro knob controla a quantidade de overdrive. Girando-o em direção à posição DRY tem-se o som mais seco, e na posição OD aumenta-se a quantidade de distorção.

 O quarto knob controla o ganho do terceiro e na posição máxima ele chega a níveis poderossímos de saturação. Com este pedal é possível tocar músicas com muito drive, como por exemplo Anesthesia (Pulling teeth) do Metallica, ou extrair um timbre de amplificador com saturação de válvula como no clássico YYZ do Rush.

O preço é bastante razoável, principalmente quando se comparado à pedais de outras marcas famosas e até mesmo handmades. Ele possui uma excepcional relação custo/benefício além de trazer o pedigree de uma marca da envergadura da Boss. Satisfação garantida!

Pontos positivos:
- chassi de metal;
- fácil acesso ao compartimento da bateria;
- conexão para fonte externa de 9v;
- jacks simétricos em relação aos outros pedais da marca;
- knobs com acionamento preciso e amplo espectro de atuação dos parâmetros;
- possibilidade de extrair timbres quentes de válvulas ou timbres com alta saturação.

Nenhum ponto negativo foi encontrado.

Johnny Rivers
Baixista e produtor (noooooosssaaa!!!!)




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quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Análise (Review) da guitarra Strinberg Flying-V CLG45

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Caros amigos,

recentemente, estava procurando uma guitarra mais em conta para utilizar nas aulas particulares de guitarra. Dando uma passada no site da Playtech eu vi uma Flying-V que me chamou a atenção.

Inicialmente, pensava em comprar algo mais tradicional, como uma Strato ou Les Paul. Porém ao ver a descrição da "guita" não resisti e comprei.

Tratava-se de uma guitarra Strinberg Flying-V, modelo CLG45, semelhante à Jackson Randy Rhoads.

As guitarras Strinberg, são desenhadas nos Estados Unidos, fabricadas na China e distribuídas no Brasil pela Sonotec (www.sonotec.com.br).

 Para minha surpresa, esta Flyng-V tem corpo sólido (basswood), coisa rara nos instrumentos chineses hoje em dia. Tem também o braço em Maple, a escala em Rosewood, disponível nas cores Transparente (TA) e Preto Transparente (TBK)

A parte elétrica é composta por 2 captadores Humbcking do tipo clássico, 1 (um) controle de Volume e 1 (um) controle de Tonalidade. A chave tem 3 (três) posições (1 - Ponte; 2 - Ambos; e 3 - Braço).

A ferragem é composta por uma ponte fixa do tipo Tune-o-matic, com destaque para as excelentes tarraxas (do tipo Die Cast) feitas pela Strinberg, que me pareceram muito precisas e resistentes.
 

Pontos positivos: são muitos.
Destaca-se o custo-benefício. Na promoção da Playtech ela custava apenas R$ 409,00 (quatrocentos e nove reais).
A ferragem é muito boa também. As tarraxas são 100% de metal, o que garante bastante robustez. Muitas guitarras nesta faixa de preço possuem as "orelhas" das tarraxas feitas de plástico.
Os captadores são muito equilibrados, com ótimo ganho em todas as cordas e posições da chave seletora. O timbre é bem encorpado e com ótima sensibilidade e ataque. Foi uma ótima surpresa para mim que sou "ligadeiro".
A aparência/design também é um destaque, as marcações "dente de tubarão" deixam o instrumento com um visual bastante agressivo.

Pontos negativos:
Por se tratar de uma categoria de instrumento mais econômica, obviamente o acabamento não é tão esmerado como os instrumentos "top". A regulagem de fábrica também não é muito precisa. Nada que um Luthier (ou você mesmo) não resolva.

No geral, poderia concluir que é uma compra de excelente custo-benefício. Certamente, o instrumento é indicado para o público iniciante e intermediário. Porém, eu não tenho receio algum de "colocá a guita na estrada" e até mesmo realizar gravações profissionais.

Veja alguns vídeos gravados com Flying-V:





NOTAS (de 1 a 10):

Design/Aparência: 9
Construção/Acabamento: 6
Robustez: 8
Definição/Qualidade do timbre: 8
Qualidade dos Materiais: 7*
Custo-benefício: 10

(* Alguns materiais, como captadores e tarraxas mereceram notas maiores, mas a nota 7 foi obtida através da média com outros materiais não tão bons)

MÉDIA/NOTA FINAL: 8


PONTUAÇÃO: Péssimo (1-2), Ruim (3-4), Bom (5-6), Ótimo (7-8), Excelente (9), Excepcional (10)

Obs.: Vale lembrar que um equipamento cuja MÉDIA/NOTA FINAL fique acima de 6 pode ser considerado um equipamento satisfatório, e acima de 8 poderá ser classificado como de uso profissional.


Um abraço!


Elvis Almeida
Guitarrista e Professor de Guitarra
www.elvisalmeida.com



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