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quinta-feira, 12 de abril de 2012

Home Studio - Por onde começar? - Terceira parte - Softwares, plugins e aplicativos



Índice com todos os artigos da série sobre dicas de estúdio


Aprofunde-se mais no tema, lendo todos os artigos da série:

Parte 1: Introdução - Visão Geral
Parte 2: Hardware (Microfones, Interfaces... etc.)
Parte 3: Softwares, Plugins e Aplicativos
Parte 4: Estudo e treinamento



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Chegamos ao ponto mais polêmico de nossas dicas para Home Studio.

Muitos profissionais da área vão dizer: “se você quer ser produtor, é obrigatório usar este ou aquele software, pois se tornou padrão de mercado”... etc.

Particularmente, não acredito nestas verdades absolutas. Atualmente, há produções de altíssimo nível usando PC's, com resultados similares ou superiores aos Mac's. Mas também há muitos resultados inferiores. Tudo depende da qualidade da interface, microfones, ambiente de gravação e principalmente, do produtor musical (a peça mais importante de qualquer estúdio).

O mesmo ocorre com os softwares DAW (Digital Audio Workstation), ou seja, gravadores multipista. Há tanta variedade de programas no mercado, que hodiernamente, não é possível dizer com convicção qual é o melhor.

É importante destacar também, que boa parte da qualidade dos resultados obtidos, é decorrente muito mais dos plugins VST e VSTi, do que propriamente do software multipista. O programa DAW, precisa ter principalmente:

I- quantidade suficiente de tracks de áudio, midi... etc.;
II- quantidade e qualidade de controles dos tracks, tais como inserts, buses, sends... etc.;
III- gravar com no mínimo 24 bits e 192 Khz;
IV- ser compatível com a maior parte dos plugins VST e VSTi do mercado;
V- ser estável, ou seja, não travar e rodar “solto” como dizem os técnicos;
VI- baixa latência. Isto não é só função do driver ASIO, o software multipista também tem um papel importante neste ponto.

Existem uma infinidade de programas no mercado que atendem todas estas especificações com maestria, uns com mais ou menos recursos.

Os mais conhecidos do público em geral, são: Pro Tools®, Sonar®, Studio One®, Cubase®, Nuendo®, Reason®, Reaper®, Mixcraft®, Logic®, Fruity Loops®, Acid Pro®, Audition®, Samplitude®... etc.

Os preços também variam muito. Creio que a escolha deve pautar-se pela relação custo-benefício. Geralmente os mais caros possuem muito mais recursos. A pergunta que deve ser respondida é: “Vou utilizar todos os recursos que estou pagando?”. Se a resposta é negativa não justifica investir R$ 2.000,00 (dois mil reais) num software.

Outra questão que deve ser considerada é a aplicação do seu estúdio. Como estamos falando de Home Studio, só se justifica os aplicativos mais caros e cheios de recursos se você pretende utilizá-lo para produções completas. Se o uso vai apenas até a fase de pré-produção, um DAW de R$ 100,00 (cem reais) até R$ 300,00 (trezentos reais) é o mais recomendado.

Muitas vezes você não precisa nem comprar o software. A maioria das interfaces já vem com um software multipista famoso nas versões LE (com menos recursos), que apesar das limitações, já é o suficiente para aprender, compor e pré-produzir.

O mesmo raciocínio pode ser empregado com os plugins VST e VSTi. Se você vai chegar apenas até a fase de pré-produção, gravando tudo novamente num estúdio comercial, não é justificável comprar caríssimos plugins para masterização ou instrumentos virtuais avançadíssimos, pois o estúdio contratado para fazer a gravação, mixagem e masterização, já terá em seu arsenal aquilo de mais avançado na matéria.

Sobre plugins, depois de um ano pesquisando, encontrei diversos aplicativos freeware, que oferecem resultados muito satisfatórios, especialmente se você pretende apenas pré-produzir ou compor.

Portanto, levando em conta que você pode começar com os aplicativos que acompanham a interface + freewares, é possível começar seu Home Studio, sem nenhum custo adicional de software àqueles já descritos na segunda parte das dicas.

É claro, que a medida que você vai aprendendo, vai ficando também mais exigente, querendo mais recursos e fidelidade na gravação. Neste sentido, recomendo que o upgrade nos softwares seja realizado somente depois que tiver dominado a versão LE.

Não pule etapas, ou do contrário, você acabará desperdiçando muito dinheiro que seria muito melhor empregado com hardware ou treinamento.


Um abraço e até a próxima.

Elvis Almeida
Guitarrista – Endorsee Strinberg

® São marcas registradas em nome de seus proprietários.


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